O encontro com o Yoga aos 16 anos foi como descobrir uma linguagem esquecida da alma. Desde 1994, essa prática milenar deixou de ser apenas um exercício para se tornar minha bússola existencial. Formada em Comunicação Social, passei oito anos no universo corporativo até entender que minha verdadeira vocação era traduzir sabedorias ancestrais para os buscadores modernos.
Em 2003, dei meu primeiro passo como instrutora de Yoga, iniciando uma jornada que me levaria a estudar e a me especializar em diversas abordagens do Yoga às terapias bioenergéticas. Quando fundei o Maha108 em 2010, sonhávamos com mais que um estúdio: queríamos criar um território sagrado onde cada pessoa pudesse reencontrar seu ritmo essencial.
Mais tarde, os estudos em Neurociências e Psicologia Positiva vieram como peças que faltavam num quebra-cabeça, ajudando-me a entender cientificamente o que já experimentava na prática. Eles me deram as palavras para explicar o que já sabia na prática: que cada ásana reorganiza a mente, que a respiração é o fio que costura corpo e emoção, que as terapias energéticas reescrevem histórias celulares. Foi assim, tecendo fios entre tradição e ciência, entre corpo e espírito, que minha abordagem foi tomando forma, orgânica, fluida, tão viva quanto os seres humanos com quem trabalho.
Minhas aulas não são sequências de posturas, mas práticas onde o yoga tradicional dialoga com técnicas energéticas modernas conduzindo a jornadas de descoberta. Meus atendimentos terapêuticos vão além do alívio imediato, buscando a raiz dos desequilíbrios e ressignificando e despertando a oportunidade de reconexão. E as vivências que conduzo são convites a experimentar o que significa habitar plenamente o próprio ser.
No tapete ou na terapia, meu convite é sempre o mesmo: sentir. Não acreditar, não apenas repetir, mas experimentar no corpo a verdade que os textos descrevem. Porque sei, depois de 30 anos de caminhada, que a transformação real acontece quando deixamos de buscar respostas e começamos a viver as perguntas.
